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segunda-feira, 19 de março de 2012

Nelson Silva: “Ser corno é um dom que Deus deu para poucos”

Nelson José Silva, "O Corno".
Logo ali, na esquina da rua Belmiro Braga com a Inácio Pereira da Rocha vive um dos personagens que mais causam curiosidade aos frequentadores e moradores da Vila Madalena. Trata-se de Nelson José da Silva, popularmente conhecido como “O Corno”.
Normalmente um homem se torna corno quando sua esposa o trai. Mas este não foi o caso de Nelson. Há 15 anos, ele é o dono de um bar que inicialmente se chamava Toquinho Bar e Lanches e que há três anos, mudou o nome para Corno’s Bar. Na época em que ainda era Toquinho, trabalhavam com Nelson duas mulheres, até então muito amigas: sua esposa, responsável pela cozinha e uma outra jovem, que ajudava no atendimento.
Por motivos da vida, Nelson acabou traindo sua esposa, mantendo um caso com a tal jovem. Mas certo dia, a amante se apaixonou por outro homem. Nessa mesma época, sua mulher descobriu a traição mas, mesmo triste, o perdoou. Ele nunca mais foi o mesmo. Nelson assumiu sua cornice e passou a usar um chapéu com um par de chifres. Ele conta que a esposa não gosta nem um pouco dessa história: “Ela afirma que não tem nada a ver com isso e que a culpa foi toda minha”.
Imagem: Rafael Munduruca
Detalhe da decoração.
O chapéu de chifres do Nelson é concorrido, muita gente gostaria de comprá-lo. Mas sempre que fazem ofertas, ele responde que “chifre não se compra, se ganha”. Perguntado se sua esposa já o traiu, a resposta é simples e direta: “não sei… chifre é uma surpresa”.
No fim de 2010, Nelson promoveu um concurso entre seus clientes, a “rifa do chifre”. O prêmio corria pela Loteria Federal e bastava escolher um número para participar. O ganhador levaria pra casa um chapéu de chifres, exatamente como o que Nelson usa todos os dias. O ganhador nunca apareceu para buscar o prêmio. “Ele precisava trazer a mulher ou a namorada para ser coroado corno. Alguns compraram uns dez números, outros uns cinco, mas o ganhador é um sortudo, havia comprado apenas um”.
Nelson conta que o bar é praticamente um clube de cornos. “Muita gente vem até aqui apenas para contar histórias de traição”. Trata com hospitalidade todo cliente que chega e logo os chama de “sócios”. “Já teve até um cara que chegou no bar dizendo que amava a minha esposa. Respondi que amava a mulher dele e que ele nem desconfiava”, conta o Corno.
Imagem: Rafael Munduruca
Bebidas e cornos.
São vários os tipos de corno, e Nelson afirma ser o famoso corno manso, “aquele que sabe e não tá nem ai”. “Ser corno é um dom que Deus deu para poucos. Se não tem o dom, logo quer bater, quer matar. Eu tenho esse dom”.
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Chat de conferencias super secretas , kkkkkk

Motivos para largar a bebida.


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Eu de boa, antes de um suco de cevada.